Residentes Contemplados

Bruna Granucci

Nascida em Mogi-Mirim, interior de São Paulo, vive e trabalha em Florianópolis/SC. É formada em Cinema pela UNISUL – Universidade do Sul de Santa Catarina, trabalha como artista visual e diretora de arte. Múltipla, a sua produção abrange colagens analógicas, bordados livres passando pelo desenvolvimento de vídeos experimentais e projetos de instalação e murais.
Nesses diferentes meios e experimentações procura estabelecer um diálogo com o seu entorno social e político e suas experiências pessoais, materializando a subjetividade de seu pensamento, recorrendo sistematicamente à um discurso feminista e poético. Integrou exposições coletivas na cidade de Florianópolis e realizou duas exposições individuais também na capital catarinense. Além de ter participado de mostras de arte e feiras gráficas em Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Lucas Speranza

Lucas Speranza nasceu e reside em Lages, Santa Catarina. é integrante do hoje adormecido coletivo “A Catequese”, com o qual participou e organizou a exposição “Só Pelo Pinhãozinho”, em 2022, vencedora do prêmio Elisabete Anderle de Estímulo à Cultura. Com o grupo, ainda em Lages, realizou em 2021 a exposição/feira “O Labirinto”, da qual se destaca a expografia construída inteiramente de caixas plásticas. As caixas, junto do tecido de toalha de mesa, se tornaram uma marca do trabalho do artista, que é de família que tem origem na agricultura. Em 2023 teve a primeira individual “O Tempo Voa e Quem Não Voa Com Ele Se Atrasa”, com curadoria de Gabi Bresola, exposta no Memorial Meyer Filho em Florianópolis, posteriormente, com a exposição, ganhou novamente o Prêmio Elisabete Anderle e teve a mesma selecionada no edital de ocupações de galeria de Itajaí. Ainda em 23 participa e idealiza a coletiva “O Sul São Meus Pais”, com curadoria de babel babel, na Fundação Badesc. Através da prática da pintura de sobreposição de camadas de tinta acrílica, pesquisa relações de cultura popular, memórias e tempo, o mundo do trabalho e a vida longe das grandes capitais.

Marta Facco é uma artista visual natural de Júlio de Castilhos/RS, reside e trabalha em Florianópolis. Possui formação em Desenho e Plástica pela UFSM, Doutora e Mestre em Artes Visuais pela UDESC com Pós-doutoramento em pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa/Portugal. Trabalha com questões relacionadas entre: presença/ausência, morte/vida, externo/interno; que movem o tema das relações de afeto que construímos, representados pelos objetos da casa, gerando assuntos como: abandono, desprezo, solidão, descaso, violência, desmonte, ruína entre outros. Participa de Salões de Arte e exposições coletivas e individuais desde 1999, com trabalhos em acervos de Museus e colecionadores de arte. Premiações: Desfiar das Mutações (2005), Menção Honrosa Secretaria de Cultura da Bahia, Salões Regionais da Bahia/Museu de Arte de Porto Seguro/BA; Menção ao Júri Secretaria de Cultura do Paraná (2002); Prêmio Aquisição Secretaria de Cultura do Paraná (2001) e Prêmio aquisição Secretaria de Cultura de Sant’ana do Livramento/RS, XII Salão de Inverno Internacional de Artes Plásticas de Sant’ana do Livramento/RS (2000). Principais exposições: Fronteiras em Aberto (2019), 14ª. Bienal Internacional de Arte Contemporânea de Curitiba, Polo SC, Museu de Arte de Santa Catarina-MASC, Florianópolis/SC; A Permanência da Pintura (2020), curadoria Susana Bianchini, Museu de Arte de Santa Catarina-MASC, Florianópolis/SC; Além-Mar: quando a linha do horizonte não basta (2024), Fundação Cultural BADESC, Florianópolis/SC. Atualmente atua como artista e professora de Arte no estado de SC.

Marta Facco

Tauan Gon, natural de Viçosa/MG e criado no Distrito Federal, é formado em Artes Visuais pela UnB (2015). Atualmente, reside em Florianópolis. Sua pesquisa é debruçada sobre figuração de pessoas negras, memória, fabulação, reencenação e o conceito de ‘opacidade’ em identidade, segundo Glissant. Busca também na teoria, na literatura de autores negros e nos saberes populares e das religiões de matriz africana epistemologias afrocentradas. Dos referenciais imagéticos, séries recentes são produzidas junto a pessoas de seu convívio - artistas, sambistas, amigas, irmãos de santo. Elaborando cenas junto à estas, que são então desdobradas em pintura, desenho, vídeo. Dos anos recentes participou das exposições coletivas: 51º Salão de Arte Contemporânea Luiz Sacilotto, Casa do Olhar, Santo André, SP (2024); Novembro Negro, Câmara dos Vereadores, Florianópolis, SC (2023); X COMA: Mundos [im]possíveis, Espaço Piloto, Brasília, DF (2023); 20º Território da Arte de Araraquara, Centro Judith Lauand, Araraquara, SP (2023); entre outras. Premiado em 1º Lugar no Prêmio SESC de Pintura em Tela Cândido Portinari (2013). Em 2024 foi selecionado na ‘Chamada Pública da Fundação Cultural BADESC – 1ª Exposição Individual’. Atua também como professor de desenho– especializado em figura humana e hachura – em formato presencial e online. Seu curso digital ‘Retrato – Desenho do Rosto’ foi premiado e adquirido pela FUNARTE em 2021. Também de pintura, para Pessoas em Situação de Rua, na Passarela do Samba ‘Nego Quirido’.

William da Silva

William da Silva é pintor, natural de Santa Maria/RS. Atualmente, vive e trabalha em Florianópolis/SC. Possui Pós-graduação em Artes Visuais pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais na Universidade do Estado de Santa Catarina (Doutorado PPGAV/UDESC 2023), com período de estágio na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa (FBAUL - Doutorado sanduíche no exterior). Mestre em Artes Visuais pelo Programa de Pós-graduação em Artes Visuais (PPGART/UFSM 2019) e Bacharelado em Artes VisuaisDesenho e Plástica com habilitação em Pintura (UFSM 2015).

Tauan Gon